No primeiro encontro, foram qualificados 16 municípios tocantinenses para implementação de ovitrampas
Publicado em: 20/03/2024 17:20:00
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Foto: Dayana Nascimento/Governo do Tocantins
Com objetivo de realizar o controle e
monitoramento do mosquito Aedes aegypti a Secretaria de Estado da Saúde
(SES-TO) iniciou nesta quarta-feira, 20, uma capacitação para implementação da
vigilância entomológica com armadilhas de oviposição (ovitrampas). Nesta
primeira etapa de 2024 serão qualificados 16 municípios sendo eles: Aguiarnopolis,
Ananás, Barrolândia, Brejinho de Nazaré, Caseara, Colinas, Dois Irmãos,
Itaguatins, Lizarda, Mateiros, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do
Carmo, Palmas, Pium e Rio dos Bois.
“O monitoramento por ovitrampas é uma estratégia entomológica muito
eficiente para detectar a presença do Aedes aegypti e a partir dos anos de 2003
o Ministério da Saúde retornou essa atividade para a rotina do controle
realizado pelos Agentes de Endemias. Por ser uma metodologia de alta
sensibilidade à utilização da mesma possibilita um monitoramento rápido e
retirada de circulação do vetor”,
destacou o gerente do Laboratório Estadual de Entomologia/SES-TO, Rogério Rios
Coelho.
O coordenador de Endemia do município
de Miranorte, Nilton Lourenço, destacou que “a
qualificação é importante, pois além de adquirir mais conhecimento nessa
técnica tão eficiente, é uma forma de trocarmos experiências que possam
contribuir para a diminuição dos focos do Aedes Aegypti dentro dos nossos
municípios”.
Além da capacitação, todos os
municípios treinados para implementação da vigilância entomológica com
armadilhas de oviposição serão acompanhados pelas equipes da SES-TO, durante a
execução da metodologia.
Treinamento
Entre os dias 26 a 28 serão
capacitados mais 18 municípios: Araguaçu, Araguanã, Babaçulândia, Bandeirantes,
Cariri, Centenário, Combinado, Crixás, Dianópolis, Filadélfia, Goianorte,
Itacajá, Novo Jardim, Pau d'Arco, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus e Santa
Terezinha.
Ovitrampas
As armadilhas de oviposição
(ovitrampas) são pequenos baldes com palhetas de eucatex, água e larvicida
biológico (Bacillus thuringiensis israelensis), onde as fêmeas dos insetos
depositam os seus ovos. São instaladas em pontos estratégicos para a contagem
de ovos do mosquito, para em seguida, os agentes de endemias realizarem a
coleta da amostragem e tabular os dados.